domingo, 19 de outubro de 2008

Margens de Luz em Acção

Porque os Fotógrafos acabam muitas vezes fotografados, decidimos partilhar convosco algumas fotos de Margens de Luz nos vários campos de acção :)
































quinta-feira, 2 de outubro de 2008

CasamentoClick

O Margens de Luz encontra-se, desde dia 01 de Outubro, presente no maior portal temático sobre Casamentos direccionado ao mercado Português. Estamos presentes na secção de Fotos e Vídeo enquanto fornecedores de serviços.



A nossa visibilidade encontra-se a nível Nacional, pelo que, se pesquisarem por fotografia em qualquer região do País, o Margens de Luz será uma das opções possíveis.

O CasamentoClick destaca-se de outros portais temáticos pela seriedade e pela forma profissional como os noivos podem interagir com os fornecedores das mais diversas áreas, através da consulta dos Stands Virtuais dos fornecedores e efectuando pedidos de orçamentos aos que mais interessarem. Funciona um pouco como uma feira como a Expo Noivos mas os Stands são virtuais e para além de puderem visitar diversos fornecedores os noivos podem ainda fazer uso das funcionalidades do Portal para os ajudar nos preparativos para o casamento.

Visitem o nosso stand no CasamentoClick e dêem uma espreitadela pelas fotografias que temos nas Galerias, e, se forem casar em breve, registem-se e façam uso das funcionalidades do Portal para vos ajudar nos vossos preparativos!

Margens de Luz, mais perto de tudo o que precisa para organizar o seu casamento!

domingo, 31 de agosto de 2008

"O Rapto dos Noivos"

Antes de guardar o vestido numa caixa, porque não aproveitar e fazer uma sessão fotográfica, divertida e pouco convencional, depois da azáfama do casamento?
Dada esta postura fotojornalística que nos caracteriza tentamos intervir o menos possível no Grande Dia, festa que assumimos ser dos noivos e das pessoas que fazem parte das suas vidas. Assim, captamos os momentos tal como acontecem, sem os “contaminar” com pedidos de poses que, inevitavelmente, acabarão em imagens pouco naturais. No entanto, depois disso, gostamos de propor aos nossos noivos uma pequena aventura, O Rapto dos Noivos.

Um pouco ao estilo do Trash The Dress dos famosos Sol Tamargo e Matt Adcock, que popularizaram a prática de enviar os noivos vestidos a rigor para a floresta e ver o que acontece, pretendemos criar condições para uma sessão de fotografias depois de casados. Através do que conhecemos daquelas duas pessoas agora casadas, planeamos um local, desenhamos um conceito, pedimos para se vestirem e… “raptamo-los”!



Através das suas formas de expressão únicas os noivos estão a dizer-nos quem são e, nesta medida, a prática não foge ao conceito de fotojornalismo. O Rapto dos Noivos é um convite à liberdade, diversão e criatividade depois do preenchido dia do casamento.



Então, aceitam o desafio para esta aventura?! :)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Os Formais ("formals")

Longas filas de convidados a desesperarem pela sua vez de tirarem a fotografia formal com os noivos, ao mesmo tempo que perdem o cocktail e tudo aquilo que está a acontecer paralelamente às fotografias formais, já para não falar dos noivos, recém casados, que têm de perder quase a totalidade do cocktail e ficar longos minutos a tirar sempre a mesma fotografia, mas com pessoas diferentes. É isto que caracteriza as fotografias formais no dia do casamento, no seu formato clássico.

Já repararam no sorriso e na postura dos noivos nas fotografias formais? Pois... Diz tudo.

É claro que quase todas as cerimónias de casamento têm de ter este momento (também conhecido como "os formals"), todos os convidados querem levar consigo pelo menos a fotografia tirada nesta altura com os noivos, até mesmo no nosso tipo de abordagem muitas vezes nos pedem para fazer as fotografias formais. Mas será que é preciso monopolizar uma ou duas horas dos noivos e de todos os convidados desta forma?

Achamos que não. As fotografias formais podem ser criativas e até mesmo divertidas para todos, para que as expressões e posturas dos fotografados sejam o menos possíveis artificiais. Os convidados não precisam de estar todos a aguardar pela sua vez, podem disfrutar do cocktail e deslocar-se aos poucos para fazer os formais. As fotografias por sua vez devem aproveitar ao máximo o espaço onde é realizado o copo-de-água, tentar não fazer todas as fotografias no mesmo local, jogar com os espaços disponíveis, aplicar alguma criatividade, criar situações divertidas entre todos, em especial para que este não seja um momento demasiado "pesado" para os noivos!


E claro, não esquecer, enquanto os formais estão a decorrer a história continua a decorrer paralelamente noutros locais para os restantes convidados, esses momentos também não devem ficar perdidos. Todos os momentos contribuem para a narrativa que é criada ao longo do dia, cortar nesses momentos é o mesmo que rasgar algumas páginas de um livro.

terça-feira, 25 de março de 2008

Fotojornalismo de Casamento

Na vida há momentos únicos, mágicos e irrepetíveis. O casamento é um deles.

Através do nosso olhar diferente queremos registar a sua estória, de uma forma genuína, espontânea e centrada na narrativa contada pelas pessoas que fazem parte da sua vida.

Esta ideia é partilhada por duas pessoas apaixonadas pela arte da fotografia que se propõem a “escrever” consigo, através de pequenos rectângulos de imagem, para que mais tarde possa olhar para eles e contar a SUA estória.

sábado, 22 de março de 2008

Tema - The Nightime is a Lifeline

Este primeiro tema fotográfico para o blog surgiu de uma canção do Maximo Park chamada The Urge, estas palavras surgem a meio de um refrão que é qualquer coisa deste género: "The nightime is a lifeline, the weekend is a godsend"...

Ficou então a ideia de colocar a noite em pequenos rectângulos de luz mas dando algum "crédito" à noite!

Fotografias de dia, do pôr do sol, do nascer do sol, disto e daquilo é coisa que não falta, mas e fotografias de noite? Fotografias que saiam um pouco do cliché das luzes dos carros em arrasto, dos monumentos iluminados? Fotografias com estrutura e uma história para contar à noite, onde andam?

O objectivo é mesmo esse, registar a "outra vida" que todos os locais ganham depois do sol se pôr e da lua subir para o seu lugar. Não há limite aos cenários e situações que se podem encontrar de noite, desde profissões que só começam o seu horário com a lua a sítios banais de dia que de noite ganham um toque de misterioso.

Está lançado o primeiro projecto...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Para onde estão a ir as pessoas com narrativa?

Não seria seguramente o mesmo fotógrafo porque também não teria evoluído para ser a mesma pessoa que foi, seguramente que não.

Por diversas razões, porque tudo está diferente... Podíamos começar aqui a discutir sobre diversos factores desde a fotografia digital, à descaracterização da fotografia nesta era altamente tecnológica e com software que "permite" fazer "tudo" (estou a ser irónico sim) após a captura, no culto pelos gadgets que acaba um pouco por se espalhar para a fotografia, etc, etc. Um sem fim de factores que poderiam influenciar negativamente qualquer 'génio' que já faz parte da história da fotografia.

Mas não, não são destes factores sobre os quais quero escrever, para mim há um muito importante e que preocupa bastante mais que qualquer um dos outros, porque desses qualquer fotógrafo (no verdadeiro sentido da palavra) se consegue abstrair e preocupar-se com a essência daquilo que é a fotografia, aquilo que importa, fazer fotografias, colocar em pequenos (ou grandes) rectângulos (ou de outro formato) de imagem aquilo que se coloca à frente dos nossos olhos interpretado de acordo com o nosso estilo pessoal, com o nosso toque.

A minha preocupação está num dos motivos fotográficos de maior riqueza (senão O de maior riqueza): as pessoas. E o problema é simples, é sobre a descaracterização das mesmas no seu dia a dia, nas suas vivências e no contacto que têm com o ambiente em seu redor. Se olharmos para as fotografias de Doisneau ou de Cartier-Bresson as pessoas fazem parte da fotografia, da cena, interagem com o que está em seu redor, existe ali cumplicidade não só entre a pessoa e a cena mas também uma consciência positiva da presença do fotógrafo, uma interacção que enriquece a fotografia, uma narrativa genuína. Por essa altura as pessoas e o que as rodeava estavam verdadeiramente relacionadas.

Agora muitas pessoas estão apenas de passagem, não deixam a sua identidade transparecer em conjunto com o que as rodeia, o local onde se encontram não é nada mais que um ponto de passagem sem importância, um transporte público, o mesmo local por onde passam todos os dias, de casa para o emprego e do emprego para casa, sempre o mesmo sítio cansativo, com conotações negativas, "mais um dia de trabalho". Isto não é uma regra geral, longe disso, mas é sem dúvida uma descaracterização das pessoas e dos locais que está a acontecer especialmente em grandes cidades cosmopolitas que estão a perder toda a sua identidade e vivência próprias, estão a ficar desprovidas daquilo que as tornava únicas e estão todas a seguir o mesmo padrão "industrial"...

Alguns locais são assim, mas é claro que continuam a existir muitos locais e cidades que embora tenham evoluído com os tempos souberam conservar a sua identidade e adaptá-la, locais onde as pessoas continuam a fazer parte do seu redor e não são apenas espectros transparentes e desprovidos de qualquer riqueza.

A própria interacção entre fotógrafo-pessoas é diferente, a massificação dos dispositivos que permitem a captura de imagens tornou estas interacções um pouco banais, deixou de existir aquela curiosidade para com uma pessoa que tem uma camara na mão, já não é o mesmo diálogo. Mais uma vez, isto não é uma regra geral, é uma tendência crescente que eu não quero acreditar que se torne geral, o que não falta são locais por este mundo fora que têm identidade própria e cujas pessoas interagem com o que as rodeia de formas únicas, a cultura e a tradição não são coisas que desaparecem, mas é preciso admitir que preocupa e que uma pessoa fica bastante triste quando por exemplo olha para Lisboa de à uns anos atrás e agora vê a cidade a perder os últimos bocadinhos de identidade e tradição que ainda tem. Onde foram parar os "Lisboetas"? Estarão todos fechados nos bairros tradicionais quase como irredutíveis Gauleses? Seguramente que não se tornaram todos empresários, consultores, engenheiros, contabilistas, juristas e outros tantos géneros que passam pelos mesmos sítios todos os dias sem deixar marcas, sem pararem para olhar, para interagir, para serem imortalizados em pequenos rectângulos de imagem com um mínimo de essência...

Para onde estão a ir as pessoas com narrativa?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A primeira pedra para a nossa ponte



Criar pequenos rectângulos de imagem.



Juntos darão sentido aos projectos de fotografia que nos propormos a partilhar neste espaço de escrita, com luz e com palavras, numa espécie de simbiose em que ideias proliferam naquele lugar da nossa mente onde buscamos o belo e a verdade de nós próprios.

O convite é para trocar: ideias, experiências, práticas, palavras e imagens. Perspectivas diferentes que permitem cada vez mais o desenvolvimento do saber de cada um. Para isso, existirão propostas periódicas de tarefas que, espera-se, fornecerão o substrato necessário à criação de mais e mais rectângulos que nos preencham de alguma forma, deixando-nos alento para enfrentar o mundo lá fora.

E porque não podemos viver o suficiente para experienciar-mos tudo por nós próprios, queremos ainda recuperar e explorar o trabalho de outros autores, as obras que gostamos de olhar por longos e longos momentos e que pela sua intensidade, nos tocam particularmente e nos impelem a viver.



A partilha como uma ponte entre margens.